6 de janeiro de 2020
Mês de janeiro, além de ser conhecido como o mês do farmacêutico (20 de janeiro), também foi escolhido pelo Ministério da Saúde, desde 2016, como Janeiro Roxo, para conscientizar a população sobre a hanseníase. A campanha acontece anualmente e é fundamental para a detecção precoce da doença.
A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa causada por uma bactéria (bacilo de Hansen) transmitida pelo contato íntimo e prolongado com pessoas infectadas sem tratamento e através de secreções das vias respiratórias (nariz e boca).
Apesar dos esforços dispensados para o combate, a hanseníase ainda se mantém endêmica e constitui um problema de saúde pública no Brasil. Em 2017, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 150 países registraram 210.671 casos novos de hanseníase. No Brasil, foram notificados 26.875 casos novos, perfazendo uma taxa de detecção de 12,94/100 mil hab, o que coloca o país em segundo lugar em número de casos novos (Índia é o primeiro).
Campanha no Conselho Regional de Farmácia do Tocantins
O Conselho Regional de farmácia, apoia o combate à doença, com foco na conscientização através de serviços informativos para a sociedade. Neste período, intensifica treinamentos dos profissionais de saúde da Atenção Básica, para o rápido diagnóstico e da divulgação dos sinais e sintomas para a população. Também são desenvolvidas atividades de busca ativa e ações educativas junto à comunidade.
Papel do farmacêutico
O diagnóstico precoce e o tratamento adequado fazem toda a diferença no controle da hanseníase. Para isso, o farmacêutico é um dos profissionais de saúde habilitados a identificar os sinais e sintomas da doença e encaminhar a uma UBS ou unidade de referência para melhor investigação.
O farmacêutico, e Presidente do Conselho Regional de Farmácia do Tocantins, Maykon Paiva explica que, todas as unidades de referência em Hanseníase possuem farmacêuticos com sua respectiva habilitação para realizar análises laboratoriais que ajudam na identificação da doença.