20 de fevereiro de 2020

CRFTO e UNIRG firmam parceria para a realização da campanha ‘Uso Racional de medicamentos’ em Gurupi

CRFTO e UNIRG firmam parceria para a realização da campanha ‘Uso Racional de medicamentos’ em Gurupi

O presidente do Conselho Regional de Farmácia do Tocantins recebeu nesta quinta-feira (20), em seu gabinete,  a pesquisadora do Centro Universitário – UNIRG de Gurupi, Dra Jaqueline Cibene. A visita foi para tratar da parceria junto ao Conselho, para a realização da Promoção do Uso Racional de Medicamentos que acontecerá no município.

Conforme a professora, o evento será realizado no dia 02 de junho em alusão a data comemorada em todo o Brasil no mês de maio. Na programação está incluso a realização de blitz educativa em alguns pontos da cidade, visitação aos hospitais públicos e privados, além das escolas de ensino, e em unidades básicas de saúde.

O evento é destinado aos profissionais da área da saúde, estudantes do curso de farmácia, enfermagem, medicina, educação física, fisioterapia e odontologia.

Para o presidente, Dr. Maykon Paiva, o evento é importante por que fortalece a profissão farmacêutica e a participação do profissional em todas as vertentes da sociedade, além de sensibilizar a comunidade sobre os riscos da alta medicação.

O que é uso racional de medicamentos?

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, entende-se que há uso racional de medicamento quando pacientes recebem medicamentos para suas condições clínicas em doses adequadas às suas necessidades individuais, por um período adequado e ao menor custo para si e para a comunidade.

O uso irracional ou inadequado de medicamentos é um dos maiores problemas em nível mundial. A OMS estima que mais da metade de todos os medicamentos são prescritos, dispensados ​​ou vendidos de forma inadequada, e que metade de todos os pacientes não os utiliza corretamente.

Exemplos de uso irracional de medicamentos incluem: uso de muitos medicamentos por paciente (“polifarmacia”); uso inadequado de antimicrobianos, muitas vezes em dosagem inadequada, para infecções não bacterianas; excesso de uso de injeções quando formulações orais seria mais apropriado; falta de prescrição de acordo com as diretrizes clínicas; automedicação inapropriada, muitas vezes medicamentos prescritos; não aderência aos regimes de dosagem.